sexta-feira, 8 de agosto de 2008

Comida, comida, comida!

Depois da minha mudança de idéia de ontem, hoje contarei o jantar ma-ra-vi-lho-so que tive na quarta-feira.

Semana passa comprei a revista Época apenas e tão-somente por causa da "agregada", a revista Época SP, que vem na minha edição do mês.

Havia uma reportagem a respeito de sobremesas especiais que alguns restaurantes de Sampa servem, já que, há algum tempo, o cardápio não ia muito longe de mousse de chocolate, pudim de leite e salada de frutas.

Nada contra, adoro coisas simples. Mas também de coisas mais elaboradas.

A primeira sobremesa citada era um brigadeiro "diferente". Servido em taça, com sorvete de paçoca e castanha-do-pará. Hmmmmmmmmmmmmmm, só de pensar dá água na boca.

Aí fui conhecer o restaurante, chamado "Sal Gastronomia", que fica na Rua Minas Gerais, perto da Av. Dr. Arnaldo.

O lugar é pequenininho, bonitinho e o atendimento é bom. Só não digo que é ótimo porque o "host" quando me recebeu ficou me olhando de um jeito estranho e perguntou "mesa para dois"? Detalhe: estava sozinha. Aí respondi que era mesa para uma pessoa só. Por que, não pode? Se não estamos obrigatoriamente acompanhados não podemos aproveitar um jantar em um local bacana? Será que o mundo pertence apenas às pessoas que estão acompanhadas? Esse povo se esquece que quem está só hoje pode não estar amanhã... E vice-versa. E mais: quem é que garante que pessoas acompanhadas estão mais felizes? Quanta gente não conhecemos que estão juntas somente para "manter as aparências"?????????????? Isso tem de monte. E quantos não estão sozinhos porque o outro inventa um monte de desculpa esfarrapada apenas para não se envolver? E tem aqueles que preferem passar algum tempo consigo mesmos, sem que isso signifique, necessariamente, um problema. Claro que existem casais bonitinhos. Conclusão, já que eu mudei completamente o assunto, rs: pode-se viver feliz só ou acompanhado.

Voltando ao restaurante: fui só pela sobremesa mesmo. Mas como estava com fome, pedi um prato, escalope de mignon com batata rústica do alho e alecrim (que chique, rs), uma saladinha (que eles chamam de "mix de folhas" heheheheheh) e molho de mostarda e um outro que não me recordo o nome, com salsinha e azeite. Só sei que a apresentação do prato é incrível e o sabor é melhor ainda. Foi um dos melhores jantares que já fiz na vida. A salada era variada mesmo, tinha agrião, alface, radichio... Aquela batata é de comer ajoelhado, para usar uma expressão de minha mamãe e o escalope era mignon de verdade. Fora o suco, de limão com manjericão, que é, bem, SALGADO hahahahahahahahahah. Não adocei para sentir melhor o sabor e gostei. Mas, quem quer suco doce, ou adoce ou peça outro. O mais engraçado é que ele era de um verde escuro horroroso (onde é que já se viu, verde... se desse pintava a grama de preto e branco, rs). E, conforme o tempo passava, a parte com manjericão subia, ficava suco de dois tons. E a sobremesa, bem, uma delícia. Chocolate com castanha? Gostosíssimo. E o garçom, ao contrário do host, foi uma simpatia só, bem agradável sem ser "onipresente", como encontramos em alguns lugares onde não nos deixam comer em paz. É um lugar que você sai querendo voltar. E isso é muito bom, principalmente quando lê-se toda sexta-feira reclamações de clientes mal-atendidos e respostas como "isso não é incomum". Ora, se atender mal é algo comum, não seria melhor trabalhar em outro tipo de negócio? Porque uma hora as pessoas se cansarão e aí o dono e sua língua afiada terão de se virar prá sobreviver. Ou será que trabalham por esporte? E mesmo que fosse, há uma coisa chamada "urbanidade", não paga imposto tratar bem as pessoas. Não precisa ficar zanzando como abelha no mel, mas custa reconhecer um erro e procurar consertá-lo? Ou é mais fácil repetir uma "frase feita" para se convencer do assunto?

De qualquer forma, vale a dica: Sal Gastronomia merece boa cotação :)

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