sexta-feira, 11 de julho de 2008

Continuando com a pizza

Ontem acabei ficando com vontade de pizza, mas quem sabe hoje, que é niver do meu querido irmãozinho (1,81 m de altura e TRINTA ANOS! heheheheheheh) ela não sai do forno... :)

Ao meu querido irmãozinho (que só lerá este post se eu der uma chocolate, rs) parabéns, felicidades, juízo, saúde, dinheiro no bolso e, tá legal, quem sabe eu te compre uma camisa do Porco, cuja única coisa boa é ter um jogador de caráter, grande Marcos, como disse José Geraldo Couto (que é FIEL como eu) em um artigo publicado na Folha de São Paulo esta semana, não lembro bem o dia, mas só pode ter sido entre 2ª e 4ª: não tem torcedor de time adversário que não goste dele, o cara é realmente muito boa-gente. Exceto, claro, pessoas do naipe daquele cidadão que fica escondendo quem realmente é...

E é claro que, ao comprar o presente do maninho, volto prá casa com uma linda camisa "Não pára, não pára, não pára!" (olha só a desculpa prá comprar mais uma camisa do glorioso SCCP). Porque, né, preciso limpar minhas mãozinhas... :))))))))))))))))))))))))))))

Voltando à pizza, que deu uma bela viajada (passou de mesa em mesa até chegar ao seu destino, rs), essa história de Daniel Dantas, Opportunity, Celso Pitta e Naji Nahas ou ainda vai feder muito ou então vai ficar só na ameaça, o que é muito feio. Já que disse que vai falar, então dê nome aos bois. Tem que ser homem, não fugir da raia e ser homem é muito, mas muito mais do que ter um pênis entre as pernas (tem uns que se gabam tanto desse troço e, como diriam alguns, é só garganta, porque, na hora de conferir, é uma negação). Fora aqueles que concordam com a assertiva "ser homem é mais" mas agem de maneira completamente diversa, ao invés de enfrentar, fogem.

Voltando de novo, rs... O que percebo neste país é que parece que ninguém pode ser honesto, tem sempre alguém querendo te comprar, dar um jeitinho e se você quer agir de forma correta, é visto como idiota.

Ah, é, é? Antes um (a) idiota que bota a cabeça no travesseiro tranquila do que agir em desconformidade com valores cruciais para uma vida digna.

Porque essa gente pode ter muito dinheiro, mas dignidade, nenhuma.

quinta-feira, 10 de julho de 2008

Pizza

Hoje é Dia da Redonda.

Eu a-do-ro esses discos redondos.

Doces ou salgados. De preferência salgados e de quase todos o sabores, à exceção de portuguesa (não sou muito fã de ovo), camarão (sou alérgica) e presunto, que, dos embutidos, é o que menos aprecio. Prefiro um pepperoni, rs. Hmmmmmmmmmmmmmmm, tá dando até fome. Mas não sei se hoje pedirei pizza, estou ainda pensando no caso...

O legal da pizza é que cada lugar tem um jeito de comê-las, mas eu prefiro o paulistano, com azeite. Carioca gosta de catchup (sai fora!) e mineiro faz pizza "à bolonhesa". Fico imaginando quem teve a idéia de colocar carne moída com molho de tomate como recheio de pizza, rsrsrs.

E pizza que é pizza é aquela feita no forno à lenha, por um pizzaiolo que saiba fazer a massa e não aquele negócio que mais parece pão.

Em São Paulo existem muitas pizzarias bacanas em todos os bairros. A Dona Veridiana em Higienópolis. A Valpolicella em Santana. A Speranza no Bexiga, reduto de italianos e de muitas cantinas, restaurantes, ou seja, é um bairro para os amantes da boa culinária. Pena que alguns sejam só caros, não correspondendo nos pratos... Tem outra, "A Esperança" (não confundam, hein!), que tem ótimo serviço de entrega. E mais algumas que no momento não lembro mas que depois incluo.

O que me deixa chateada é que pizza deveria ser só uma comida deliciosa e não uma brincadeira para o monte de patifaria que acontece neste país...

terça-feira, 8 de julho de 2008

Maneco

Manoel Carlos, autor de novelas da Globo, escreveu uma crônica na Veja Rio detonando atores e atrizes.

Alguns atores revoltaram-se.

Não gosto de Manoel Carlos, nem de suas histórias.

Mas ele tem razão quando diz que, se atores e atrizes não tem algo proveitoso a falar, deveriam ficar calados. Muitos deles se arvoram o direito de "sabedores de vida" e se consideram "acima". Não são. Não é porque aparecem em horário nobre que são superiores aos outros, que sabem mais ou melhor. Cada pessoa tem sua própria vida e querer copiar a do alheio é uma viagem perigosa. Mas há pessoas que não têm opinião própria mesmo. E uma coisa é a fala da personagem, outra, bem diversa, a de quem a interpreta.

Essa é uma opinião pessoal. E a revolta de pessoas dentro da Rede Globo me parece mais um manifesto contra a liberdade de expressão, que muitos deles tanto cultuam. Parece aquela velha história de "posso dizer o que quiser", só que ouvir não pode não, né? Dois pesos e duas medidas, que coisa feia.

Tem outro lado: que não gostou, tem o direito de se manifestar, estamos em um país livre. Mas há aqueles para quem a carapuça serve muito bem. E, se alguns deles se sentiram ofendidos, que tal aumentar o conhecimento?

E há mais outro lado: as novelas da Globo estão meio capengas. Quem sabe isso tudo não é para se promover?

A manifestação do pensamento o livre. E não precisamos concordar com isso ou com aquilo. Melhor é formar uma opinião pessoal.

segunda-feira, 7 de julho de 2008

Pantanal

Existem coisas que não consigo entender. Ou melhor, até consigo, mas os argumentos das pessoas são tão frágeis que achamos mesmo que estão agindo só para se promover.

Essa história da reprise de Pantanal, por exemplo.

É claro que Silvio Santos está querendo recuperar parte da audiência perdida, o que é compreensível, afinal, ele está podre de rico mas não quer perder riqueza. E nem deixar de aparecer na mídia.

Só que aí aparece um monte de gente, inclusive atores da novela, dizendo que ele não poderia fazer isso, que é contra os direitos autorais, etc e tal. E Benedito Ruy Barbosa, que foi ao STF para tentar reverter a reprise.

Tudo isso me soa muito ridículo. Foi Benedito que escreveu a novela, mas a partir do momento que escreveu para uma Rede de TV, os direitos são dela. Tanto assim que faziam parte da massa falida da extinta TV Manchete. Uma empresa comprou, Silvio Santos adquiriu e agora está passando. Prá mim não há problema, a não ser que deve pagar os direitos autorais a quem colaborou com ela. Mas proibir de passar, para mim, não pode. É mais do que um desrespeito com o telespectador, que, se isso acontecer, será impedido de rever uma obra maravilhosa. Espero que isso não ocorra.

Duvido muito que a Rede Globo considere que "Renascer", por exemplo, seja do Benedito. Não é, é dela. Não dá prá separar os "direitos de quem escreveu" dos "direitos de quem exibiu", porque o autor precisou do meio para contar sua história. Todo o imbróglio começou mesmo porque Benedito vendeu os "direitos da sinopse" para a Rede Globo (o que me parece beeeeeeeeeeeeeeeeem estranho), que com toda sua "pompa e circunstância" não conseguiria fazer uma obra daquele naipe, são muito cheios de frescurites. E agora ela não tem mais interesse.

Mas o pior é ouvir atores da novela, que atualmente quase não aparecem, reclamarem. Ora, estão na crista da onda e reclamam? E não estão aparecendo por motivos escusos, mas sim porque participaram de uma obra inovadora e belíssima. Não vejo nenhuma imoralidade. Ao contrário, o que enxergo é uma luta entre quem não quer reconhecer um equívoco NUNCA.

Lei Maria da Penha

Saiu hoje nas notícias do Yahoo que a biofarmacêutica Maria da Penha finalmente receberá a indenização a que faz jus.

Para quem não sabe, a biofarmacêutica sofreu constantes abusos praticados por seu marido, o qual chegou até a tentar matá-la eletrocutada.

Paraplégica depois de tamanha violência, ela acionou o Estado pela demora na condenação do marido, a qual aconteceu quase 20 anos após os fatos.

Ela dá nome à uma lei sancionada em 2006, que endureceu o trato com os agressores.

Essa é uma vitória da luta de uma cidadã por uma atuação mais direta do Estado.

Uma coisa é brincadeiras entre casais (o velho chavão "tapa de amor não dói"), outra bem diferente é a violência doméstica, seja por que motivo for. Em um relacionamento em que há agressões (verbais ou físicas), ameaças, as partes perderam o respeito uma pela outra. E, sem respeito, não há relação que sobreviva com dignidade. A não ser, é claro, que sejam adeptos de outro chavão, "mulher de malandro gosta de apanhar". Ou o contrário, dependendo do caso...

domingo, 6 de julho de 2008

Adriano Silva

Adriano Silva (adrianosilva@edglobo.com.br) escreve uma coluna para a revista Marie Claire.

A da edição deste mês "Todo homem é folgado?" merece ser destacada.

Trata de como a educação dos filhos é encarada, em alguns casos, de forma diferente pelos pais e pelas mães.

Em uma visão "tradicional", o pai manteria uma certa distância (estando ou não casado) e a participação mais ativa seria mesmo da mãe. O pai se responsabilizaria por "prover" a família, enquanto à mãe caberia educá-los.

Tal paradigma, às vezes, é quebrado, com participação mais ativa das duas partes (pai e mãe) em todas as frentes. Ou seja, cabe à mulher e ao homem tanto o papel de "provedor" como de "educador".

Mas o que me marcou mais na coluna foi o final dela, o qual peço permissão para transcrever: "Como um pai que não paga pensão, não contribui com o colégio ou com a comida dos filhos, pode tomar uma cerveja, ou comprar um sapato novo ou levar a nova namorada a um motel é coisa que não consigo entender".

Nem eu. O pai não é só pai, é homem também. Só que, a partir do momento em que é pai, não adianta querer viver do mesmo jeito que vivia antes. Porque filho é prá toda vida. E não existe liberdade sem responsabilidade. Nada contra o pai comprar um sapato novo para si mesmo, programar uma viagem sozinho ou com a nova namorada, esposa ou seja lá o que for. Afinal, o respeito à individualidade de cada um é primordial para uma continuidade saudável dos relacionamentos humanos. Porém, a concentração em si próprio ANTES e SEMPRE do que aos filhos demonstra egoísmo e irresponsabilidade. Mas tem gente que não se preocupa mesmo, é tão desencanado que deixa os filhos sem ter o que comer mas dorme tranquilo, porque o importante é satisfazer tão-somente as próprias vontades. E aí há quem venha dizer que aquele que não quer ter filhos é egoísta. Besteira. Antes ter a consciência de não possuir estrutura para criá-los do que tê-los e abandoná-los.