sexta-feira, 15 de agosto de 2008

Olimpíadas

Até agora não falei das Olimpíadas, né?

Mas nunca é tarde.

Acabou de acabar a prova dos 50 m livre da natação.

E o brasileiro Cesar Cielo ganhou. Até chorou na piscina.

Escrevia, de costas para a TV, quando meu irmão começou a falar que ele ia conseguir, aí parei tudo o que estava fazendo para ver. Foi muito emocionante, ele começou a chorar.

Bateu o recorde oímpico. E por muito pouco não conseguiu alcançar o mundial. Mas ele ainda chega lá.

Lembro que, no ano passado, depois do Panamericano, todos começaram a encher a bola do Thiago Pereira. Revistas femininas, então, choviam na horta do cara. Aí o cidadão ficou convencido, cheio das coisas e, nessas águas de Pequim, foi um fiasco.

Não é brincadeira. Tem de treinar muito. O cara merece.

Em um país em que algumas coisas só são valorizadas nesses momentos, onde falta educação, saúde, saneamento básico, COMIDA farta na mesa da população... Ver alguém chegar lá é sempre gratificante. Mas não podemos esquecer que ainda falta muito a fazermos.

A parte chata fica por conta do chatéééééérrimo Galvão Bueno. Ele é mesmo um mala-sem-alça. E não se toca. E isso nunca vai acontecer, claro... Tem gente cujo ego é tão grande que nem se furar com uma agulha diminui.

Amanhã escreverei mais sobre Pequim. Mesmo porque não podemos esquecer que, até essa medalha do César, a participação do Brasil na primeira semana dos jogos foi bem fraca. O judô, por exemplo, esteve aquém das expectativas.

Dia do Solteiro

Estava passeando pelo Uol quando de repente vi uma notícia a respeito de que hoje, 15.08, é comemorado o Dia do Solteiro.

É estranho. Mas de pode ter dia da mãe, do pai, da vó, de tudo quanto é santo, por que não dos solteiros?

Afinal de contas, como diriam as meninas do 02 Neurônio, que tem coluna no caderno Folhateen do jornal Folha de São Paulo (publicas às segundas-feiras) e blog no Uol, passaremos boa parte de nossa vida solteiro. Elas consideram que ser solteiro também tem seus motivos para ser feliz, mas que uma data para isso seria meio cafona. Será que é mesmo?

Existem pessoas que não gostam de ser solteiras. Outras são casadas e prefeririam voltar ao que eram antes. É a velha história do "a grama do vizinho é sempre mais verde". Será que não se pode ser feliz de qualquer forma? Será que não é um conjunto de fatores que traz felicidade à nossa vida? Será que condicioná-la a isso ou aquilo isoladamente não é restringir demais?

Acho também interessante verificar que, atualmente, muitas pessoas dizem que estão "solteiras" quando não estão namorando, nem ficando, nem casadas, nem qualquer coisa que o valha. Isso é um desvirtuamento do "ser solteiro". Porque solteirice é estado civil. É solteiro (a) quem não é casado. O fato de namorar, por exemplo, não transforma o solteiro em outra coisa. Continua sendo solteiro, só que namorando. Ainda não inventaram um estado civil "intermediário". Todos os outros nomes que dão (como o velho "amancebado") são criações populares, mas que não chegaram ao posto de "estado civil".

Considerando o "ser solteiro" no sentido próprio ou no que lhe aplicam usualmente, existem, sim, vantagens e desvantagens nas duas hipóteses. Resta saber o que queremos, o que estamos dispostos a fazer, o que enxergamos realmente, o que sentimos, o quanto somos verdadeiros com nós mesmos... Tá cheio de gente por aí se enganando: "não quero, não quero, não quero" mas, no fundo, quer sim. Só que é mais cômodo prender-se a dogmas. Aí, quando perceber, será tarde demais... Ou outros que se se mantêm em uma posição insustentável mas que não abrem mão dela por puro medo do desconhecido. Já li em algum lugar que enquanto a pessoa não chega no limite ela "vai levando". Mas e se a percepção de limite falhar? E se ele há muito já tiver sido ultrapassado? É mais complicado resolver as coisas quando estamos prá lá de saturados, queremos de qualquer forma mudar, ficamos ansiosos e metemos os pés pelas mãos. Agir antes é mais saudável. Mas somos humanos e nem sempre conseguimos apreender as coisas direito. Racionalizamos o que deve ser sentido, sentimos o que deve ser pensado...

Quem sabe um dia encontremos o equilíbrio... E quem sabe um dia aprendamos a dizer sim quando deve ser sim e não quando é prá ser não.

Apesar de que há aquelas pessoas que passarão a vida inteira sem absorver nada... Uma pena. Deixam a oportunidade passar.

quarta-feira, 13 de agosto de 2008

Quando temos problemas...

não é o fim do mundo.

Essa frase às vezes dói prá burro, especialmente quando estamos sensíveis, quando nos acontece algo que magoa muito, quando queremos que o chão se abra sob nossos pés, quando não temos respostas para perguntas tão importantes.

Existem coisas que passam facilmente.

Existem outras que deixam marcas para sempre, que nos transformam, que nos fazem perceber coisas que antes era mais difícil e que nos fazem tomar decisões.

Escolher é complicado. Porque ao preferir um passarinho, o outro deixamos voar.

Mas faz parte da vida, do crescimento.

O mais engraçado é que agora escrevo isso e parece tudo muito certo e muito bonito, até a hora em que dá vontade de chorar de novo...

Por que será que há seres humanos que não enxergam um palmo à frente do próprio nariz?

De qualquer forma, nem tudo podemos controlar...

E quem se abre aos sentimentos, pelo menos saberá que não foi covarde e se escondeu atrás de frases feitas.

A quem se enrola em desculpas esfarrapadas só tenho a dizer: que desperdício e quanta mediocridade!

terça-feira, 12 de agosto de 2008

Sobre o fds (fim de semana)

Depois de um tempinho de "férias da internet", rs, olha eu aqui de novo :)

Internet é um bichinho muito legal. Conhecemos coisas novas. Aprendemos também, se quisermos (sempre tem aquele cabeçudo que não absorve nada, que pena...). Até quem antes falava mal dela, quanto começar a conhecer se anima.

Mas a vida não é só feita de internet. É preciso sair, passear, estudar, ir ao cinema, conversar com as pessoas, ler livros, praticar esportes, ter contato. Porque o virtual é muito bom, mas não substitui o real.

Estava conversando com umas amigas no domingo e a maneira de enxergarmos um livro é bem diferente da atual. O assunto específico era a homossexualidade de Dumbledore na saga Harry Potter. A autora, J.K. Rowling, afirmou que o diretor de Hogwarts é gay. Tudo bem. Mas isso não acrescenta e nem tira nada da história. É mero detalhe. Porque o que importa mesmo é como ele usou a magia para o bem. Nenhuma de nós leu o livro pensando nisso. Talvez tenhamos mantido o nosso olhar de criança. Crescemos, somos adultas, trabalhamos, pagamos nossas contas, mas esse olhar um pouco mais "ingênuo", digamos, só nos faz bem. Porque não procuramos pêlo em ovo. Como diria Freud, às vezes um cachimbo é só um cachimbo.

Ainda revimos o filme Ben-Hur, um dos meus favoritos e como foi bom assisti-lo ainda criança com olhar puro! Porque, assistindo agora, realmente tenho de concordar com Gore Vidal, autor do roteiro: Messala e Ben-Hur não nutriam apenas amor fraternal um pelo outro, aqueles olhares coooooooooooooompridos possuem um significado "oculto" (oculto é força de expressão, rs). Mas também não tira o impacto, a grandiosidade e a beleza do filme.

Também assistimos à minissérie baseada no livro Se houver amanhã, de Sidney Sheldon. O livro é bárbaro, mas como a figurinista gostava de um brilho, houve horas em que até doía a vista de tanta ostentação.

Domingo também foi dia dos pais. Por falta de um, tenho dois. O biológico, que depois de um tempo não quis saber e o efetivo, meu tio, que além dos três filhos ainda tem dois postiços, rs (eu e o irmão). Foi devidamente cumprimentado, e ainda levou sermão da minha mãe heheheheheheheh, porque só quer saber de trabalhar. Também falei com a vovó, estou com saudades dela, snif. Mas foi bom conversar e encher o saco prá ela azucrinar ainda mais o meu primo que se forma ano que vem e a cuja formatura vou nem que seja a pé :)

A nota triste fica por conta da missa de sétimo dia da mãe da minha madrinha. Mas ela estava doente e foi chamada. Foi bom ver minha madrinha de novo, pena que em circunstância tão triste. Também foi bom ver meus primos e conhecer o filho de um deles, um bebezinho prá lá de fofo.

Tá vendo o que dá ficar uns dias sem postas, depois vem tratado... heheheheheheheh