sexta-feira, 4 de julho de 2008

Aniversário

Hoje é dia da Independência dos States.

Tenho minhas reservas quanto aos Estados Unidos: é um país incoerente. Prega uma coisa, mas faz outra, principalmente quando há interesses econômicos envolvidos.

Só que, francamente, não adianta nada preocupar-se apenas com a economia e esquecer o social. Porque o mundo é feito de PESSOAS. E pessoas devem ser tratadas como pessoas, não como mercadorias.

Intrometem-se com muita freqüência nas questões internacionais, querendo impor o que para eles é certo, mas eles NÃO são os donos do mundo. Roma ruiu, a Globo anda despencando, então ainda tenho fé que esses States vão baixar a bola.

E, depois de 8 anos com Bush filho, a situação está pior, porque o cara é um tremendo mané. Não sei se posso usar essa palavra, mas ele é campeão da tosquice. Só faz besteira. Sabe aquele cara que, se não tivesse um pai famoso, passaria despercebido? Pois é. Tem 11/09, omissão quanto ao Katrina, crise hipotecária e mais um montão de aflições. Se eles se preocupassem mais com a própria vida do que com o Iraque, talvez a situação fosse outra.

Mas não posso negar que eles exercem influência, que há coisas boas feitas por lá e que até gosto de muitas coisas, como, por exemplo, cinema. Porque nem todo cinemão é ruim. Pode ser muito bom. Assim como nem todo filme "cabeça" valha a pena.

Há locais bonitos, lojas com uma infinidade de produtos que muitas vezes não chegam aqui. Cada vez que vejo a quantidade de DVDs que eles lançam, penso como o mercado brasileiro é pequeno. Pequeno no sentido da variedade e da qualidade também. Pensam que não existe mercado... Prá algumas coisas, não mesmo, mas para outras, sei não...

E, apesar de não ter uma história como a Europa, há o que contar.

Hoje também é niver do Tom Cruise. Aí eu digo: grande coisa! O cara é um paspalhão. Nem quando era adolescente gostava desse cara. Com o tempo passei a ver mais filmes com ele, tem alguns bem bacanas (como Jerry Maguire) mas ele não está entre meus 10 favoritos (acho que nem entre os 15, rs, depois mando uma listinha).

Prá finalizar, um beijão para a Isabel, a outra aniversariante do dia.

Ah, sim, nos EUA costumam fazer piquenique, piquenique é bacana :)))

quinta-feira, 3 de julho de 2008

Renato Gaúcho

Quando eu era adolescente, Renato Gaúcho era muito falastrão e vivi metido em encrencas. Parecia não levar nada a sério, só querer curtir. Ganhava títulos, mas não aparecia só na "Placar", também em revistas de fofoca (MUITO).

Ontem Renato deu uma entrevista emocionante, de quem aprendeu com a vida. Espero que não tenha sido da boca prá fora. Mas se foi do coração prá dentro, tem um valor imenso para ele e para todos nós.

Renato disse: "Sou um vencedor. Mas até os vencedores recebem nocautes da vida" ou qualquer coisa do gênero.

Isso diz muito sobre a pessoa. Aquela pessoa que pode cair, mas aprende, levanta e continua.

Ser um vencedor não é apenas conquistar títulos. Porque títulos conquistados sem integridade são títulos vazios.

O que nos faz aplaudir alguém é a dignidade com que esse alguém encara a vida, especialmente as derrotas, as quedas que nela acontecem.

Uma derrota com dignidade faz chorar, mas quando formos dela falar, encararemos com serenidade.

Uma vitória sem dignidade não é valorizada.

Uma derrota sem dignidade é pior ainda, porque juntam-se duas coisas ruins.

Uma vitória com dignidade é o coroamento de nossa caminhada.

Estou falando de futebol, mas também, e muito mais, de vida.

quarta-feira, 2 de julho de 2008

Inspiração

Poxa vida, estou tão sem inspiração hoje...

Vontade de não falar de coisa alguma heheheheheheheheh

Acho que vou ao cinema :)

Depois conto se fui mesmo, o que vi, se é bom...

Aguardem a marcha dos acontecimentos...! :)))

terça-feira, 1 de julho de 2008

Lembranças

Lembranças podem ser boas ou não.

São boas quando quem nelas aparece deixou um legado positivo.

Não são boas quando o que se lembra são marcas profundas causadas por quem prefere teimosia, covardia e não consegue enxergar o que está bem à sua frente. Que escolher perder antes mesmo de entrar em campo. Que dá mais valor aos pré-conceitos do que ao conhecimento efetivo. Que se esconde. Que fala de uma forma mas age de outra completamente diferente. Que se comporta de forma egoísta. Que tem medo (de ser feliz, talvez?).

segunda-feira, 30 de junho de 2008

Alemanha

Ontem a Alemanha sagrou-se vice-campeã da Eurocopa e hoje foi recebida com festa em Berlim.

Em 2006, quando foi terceiro lugar na Copa do Mundo, os alemães também fizeram festa.

Não gosto quando meu time perde. Gosto de ganhar campeonatos e acredito que os esportistas gostem mais ainda.

Mas não é só isso.

Existem derrotas e derrotas. Quando o time luta, mesmo perdendo, não fica aquela sensação de que "entregaram o ouro".

Não posso falar muito do jogo, porque não foi possível assisti-lo, mas de acordo com informações, a Alemanha vendeu a derrota muito caro. E acredito que seja isso que faça os alemães saírem de suas casas e comemorarem.

Situação bem diversa ocorreria no Brasil, em que um vice-campeonato não é nada. Não é nada quando o time, a seleção, o atleta, enfim, não demonstra a garra, a vontade que esperamos.

Quando podemos dizer "mostramos nosso potencial mas não deu, o outro mostrou mais" é uma coisa bem diferente de quando esse potencial fica escondido sabe Deus onde.

Talvez isso aconteça porque eles sejam um povo com boa auto-estima. E nós não.

Nós, muitas vezes, precisamos encontrar um "bode expiatório". Só que um esporte coletivo é coletivo na vitória, no empate e na derrota. Qualquer resultado é de todos, não de um só.

Projetar nossas frustrações em um esporte, qualquer que seja ele, mas principalmente futebol, que é aquele que gera maiores paixões, não modifica nossa vida.

É bom quando nosso time ganha. Mas é melhor ainda quando podemos nos orgulhar do que construímos para nós mesmos, quando não dependemos de uma vitória em um esporte para podermos dizer: "somos felizes".