sexta-feira, 29 de agosto de 2008

Restaurant Week

Está quase acabando evento denominado "Restaurant Week" aqui na cidade de São Paulo.

Por meio dele era possível conhecer restaurantes "classe A" por um preço mais acessível.

O preço não era nenhuma bagatela (R$ 25 no almoço, R$ 39 no jantar), mas considerando que a maioria dos restaurantes ostentam $$$$$ (de R$ 75 a R$ 100), valia a pena conhecer.

Porque assim podemos ter uma idéia do que a casa oferece sem comprometer muito do orçamento.

É claro que não pude ir todos os dias. Mas fui em alguns e tenho história prá contar. Alguns dos restaurantes visitados fora o Obá e a Casa Europa, nos Jardins e o Blú Bristrot em Perdizes.

Cada um merecerá uma história à parte, mas o que acho interessante ponderar aqui é que, prá variar, houve confusão.

Graças ao bom Deus não tive grandes problemas.

Mas lendo ontem o jornal Folha de S. Paulo, cuja reportagem compareceu sem se identificar a alguns restaurantes que aderiram, houve informações desencontradas, atendimento desqualificado, sobremesa que acabou...

Ou seja, mais uma vez o Brasil demonstra porque é um país subdesenvolvido. Porque não sabe planejar. Reclamamos muito do governo, só que ele é eleito por quem??????????????????

Então, não adianta querer que comece de cima e só isso. Tem de partir de todos.

Não basta exigir dos políticos, temos de botar a mão na massa também, porque, assim como eles, somos responsáveis pelos destinos do país.

Quando era criança ouvia muito "a criança é o futuro do Brasil". Que futuro? Prá ter futuro é preciso saúde, educação, COMIDA no prato de todos.

quinta-feira, 28 de agosto de 2008

Show

Hoje li que pode haver mais shows de João Gilberto na cidade, a convite de Henry Maksoud, o dono do hotel Maksoud Plaza, que nos anos 80 era o principal da cidade.

João Gilberto topou a parada, o que não significa que tudo esteja certo, porque ele possui as suas idiossincrasias.

Mas seria maravilhoso se realmente fizesse esses shows.

Assim, aqueles que não conseguiram ingresso em virtude da palhaçada que é o serviço da Ticketmaster (eu inclusa) para os shows no Auditório Ibirapuera, teriam a oportunidade de ver esse grande intérprete.

Isso é Bossa Nova, isso é muito natural... :)

Outro aniversário

Hoje é aniversário da minha amiga Mônica.

Ela está muito longe de mim fisicamente, não nos vemos há um bom par de anos, mas não esquecemos uma da outra.

É isso que faz uma amizade verdadeira.

O contato diário é importante. Mas mais do que o contato, são as atitudes da pessoa que nos fazem chamá-la de "amiga".

Foi uma companheirona quando estávamos no colegial. Depois, cada uma seguiu seu caminho, eu mudei de cidade e permaneci solteira. Ela continuou em CGR durante um tempo, depois casou, teve lindo filhotes, o mais velho, Maurício, é corinthiano roxo como eu :) e também mudou de endereço.

Porém um belo dia nos encontramos no orkut, essa rede que alguns usam para o mal, mas que, abençoadas que somos por Deus, usamos para o BEM. E quando a vida bagunçada de cada uma permite, conversamos.

O que vale não é só o que está no coração. Mas o que permitimos que dele transpareça.

Para a Mônica, neste dia tão especial, desejo tudo o que a vida pode oferecer de melhor. Que esteja sempre com Deus, que pode, que vê, que concede.

terça-feira, 26 de agosto de 2008

Terminando com as Olímpiadas

Sei que estou um pouco atrasada, mas preciso fazer meu balanço das Olimpíadas (ou seriam Olimpiadas?????????????????)

Porque um evento em que os responsáveis trocam as cantoras porque uma não é "bonita o suficiente" só pode ser piada. Uma fraude grotesca.

Isso depõe muito contra as pessoas, demonstra que elas vivem de aparências. E quem vive de aparências uma hora, mais cedo ou mais tarde, cai do cavalo.

Mas agora vamos falar um pouco mais do Brasil. Das meninas do vôlei que finalmente conseguiram superar o trauma e trazer a tão sonhada medalha do ouro. Elas merecem MUITO. Do inferno de 2004 para a consagração em 2008 muita água rolou por debaixo dessa ponte e muita coisa precisou ser feita. Muito diálogo, muita conversa, muita busca por maior equilíbrio emocional. E o resultado chegou. Porque os batalhadores são vencedores. Agora, quem se acomoda, quem prefere viver do "não sei se posso", "ai, que difícil..." escolhe a derrota antes mesmo dela acontecer. Fingem que vivem, mas não vivem realmente.

Nota triste fica para o vôlei masculino. Parece que agora foram eles que não conseguiram superar a derrota para os Estados Unidos na Liga Mundial e perderam de novo nas Olimpíadas. Uma pena. Também é uma geração vencedora, mas o gosto final que ficou foi um gosto de prata, não de ouro. Pode parecer coisa da raposa que não consegue alcançar as uvas, mas é uma verdade que não pode ser negada: não se pode vencer sempre. Cada fase, cada período, cada época, cada era possui um vencedor. Não foi nossa vez. Mas quem disse que não poderá ser novamente, daqui a algum tempo? É tudo uma questão de como a situação será trabalhada.

segunda-feira, 25 de agosto de 2008

O Procurado

Ontem assisti a O Procurado, com a Angelina Jolie.

Por mais que a ache boa atriz, a melhor coisa do filme é a trilha sonora.

Não gostei da temática do filme, um cara que se arvora o direito de ser "Deus", de decidir quem deve viver e quem deve morrer.

Ora essa, somos humanos e como humanos temos limitações. Não adianta querer um "poder" que não nos foi dado.

Além de ser violento demais e com cenas completamente inimagináveis.

Não sou chata a ponto de não gostar de qualquer filme que desafie as leis da física. Mas tudo tem
limites.

E, mais do que as pessoas acharem o protagonista um "mané", a questão é que ele mesmo se acha assim. Então, dificilmente os outros o enxergariam de forma diferente.

Se ele é traído pela namorada com o "melhor" amigo que, além de tudo, é um chupim, se trabalha com uma chefe tenebrosa, cabe a ele mudar isso. Às vezes é complicado, concordo (o amor é cego, precisa-se de um emprego...) mas, como todos temos limites, uma hora a panela de pressão explode. Não seria melhor agir antes de que isso aconteça?

E, falando em "mané", será que todos aqueles que recebem tal alcunha são realmente "manés"? Até que ponto essa necessidade de rotular as pessoas não demonstra o quanto a humanidade ainda precisa crescer, ser menos preconceituosa e mais tolerante?