segunda-feira, 25 de agosto de 2008

O Procurado

Ontem assisti a O Procurado, com a Angelina Jolie.

Por mais que a ache boa atriz, a melhor coisa do filme é a trilha sonora.

Não gostei da temática do filme, um cara que se arvora o direito de ser "Deus", de decidir quem deve viver e quem deve morrer.

Ora essa, somos humanos e como humanos temos limitações. Não adianta querer um "poder" que não nos foi dado.

Além de ser violento demais e com cenas completamente inimagináveis.

Não sou chata a ponto de não gostar de qualquer filme que desafie as leis da física. Mas tudo tem
limites.

E, mais do que as pessoas acharem o protagonista um "mané", a questão é que ele mesmo se acha assim. Então, dificilmente os outros o enxergariam de forma diferente.

Se ele é traído pela namorada com o "melhor" amigo que, além de tudo, é um chupim, se trabalha com uma chefe tenebrosa, cabe a ele mudar isso. Às vezes é complicado, concordo (o amor é cego, precisa-se de um emprego...) mas, como todos temos limites, uma hora a panela de pressão explode. Não seria melhor agir antes de que isso aconteça?

E, falando em "mané", será que todos aqueles que recebem tal alcunha são realmente "manés"? Até que ponto essa necessidade de rotular as pessoas não demonstra o quanto a humanidade ainda precisa crescer, ser menos preconceituosa e mais tolerante?

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