sexta-feira, 5 de setembro de 2008

Polícia Civil

Hoje a Polícia Civil de São Paulo está em polvorosa.

Passaram o dia em busca de uma solução para o conflito trabalhista que se instalou.

Não chegaram a um acordo com o Governo do Estado.

Caberá ao TRT (Tribunal Regional do Trabalho) a decisão.

Eles se mantêm em estado de greve e o trânsito já começa a complicar.

Aqui há vários pontos a serem colocados.

1) O governo não pode ser intransigente

2) Policiais, Delegados, Inspetores, merecem uma vida digna. Mas também não podem colocar em risco a população que prometeram defender.

Cada um tem de fazer sua parte.

E, talvez, se as condições de trabalho fossem melhores, não houvesse tanta corrupção, que sabemos que existe.

E não colocariam na cadeia inocentes.

Como a dos rapazes que confessaram um crime que não cometeram (por que será, né?) e depois de dois anos preso apareceu o verdadeiro criminoso.

As táticas utilizadas não podem ser contrárias à dignidade humana.

E a mãe que perdeu a filha e disseram que encontraram cocaína na mamadeira? Depois descobriram que era leite em pó. Que perito faz uma análise dessas?

Só que já era tarde. Porque a mulher foi presa e, no dia em que chegou, foi "enquadrada" (sabemos que até na prisão existe um código, uma ética): levou tanto sopapo que ficou cega e surda de um lado.

Agora ela entrou com ação de indenização.

Está errada? Não está não. A vida da filhinha não volta. Os sentidos perdidos, também não. O dinheiro não paga a dor. Mas quem erra deve responder pelo erro cometido, deve compensar.

Porque esse dinheiro pode ser bem utilizado. Espero que seja. Espero que a mãe não queira lucrar. Isso é uma atitude muito baixa.

Temos de ser mais humanos no sentido bom da palavra.

Estou lendo um livrinho de parábolas muito bacana.

"O homem é o ser que Deus fez menos do que ele pode ser".

Então, que tal nos focarmos mais no que temos de bom?

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