Hoje a Polícia Civil de São Paulo está em polvorosa.
Passaram o dia em busca de uma solução para o conflito trabalhista que se instalou.
Não chegaram a um acordo com o Governo do Estado.
Caberá ao TRT (Tribunal Regional do Trabalho) a decisão.
Eles se mantêm em estado de greve e o trânsito já começa a complicar.
Aqui há vários pontos a serem colocados.
1) O governo não pode ser intransigente
2) Policiais, Delegados, Inspetores, merecem uma vida digna. Mas também não podem colocar em risco a população que prometeram defender.
Cada um tem de fazer sua parte.
E, talvez, se as condições de trabalho fossem melhores, não houvesse tanta corrupção, que sabemos que existe.
E não colocariam na cadeia inocentes.
Como a dos rapazes que confessaram um crime que não cometeram (por que será, né?) e depois de dois anos preso apareceu o verdadeiro criminoso.
As táticas utilizadas não podem ser contrárias à dignidade humana.
E a mãe que perdeu a filha e disseram que encontraram cocaína na mamadeira? Depois descobriram que era leite em pó. Que perito faz uma análise dessas?
Só que já era tarde. Porque a mulher foi presa e, no dia em que chegou, foi "enquadrada" (sabemos que até na prisão existe um código, uma ética): levou tanto sopapo que ficou cega e surda de um lado.
Agora ela entrou com ação de indenização.
Está errada? Não está não. A vida da filhinha não volta. Os sentidos perdidos, também não. O dinheiro não paga a dor. Mas quem erra deve responder pelo erro cometido, deve compensar.
Porque esse dinheiro pode ser bem utilizado. Espero que seja. Espero que a mãe não queira lucrar. Isso é uma atitude muito baixa.
Temos de ser mais humanos no sentido bom da palavra.
Estou lendo um livrinho de parábolas muito bacana.
"O homem é o ser que Deus fez menos do que ele pode ser".
Então, que tal nos focarmos mais no que temos de bom?
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