quarta-feira, 16 de julho de 2008

Queda da Bastilha

Em primeiríssimo lugar preciso corrigir uma falha grotesca e dantesca, rs. E dantesca sem nada a ver com Daniel Dantas, ok?

Segunda-feira a Queda da Bastilha fez 219 anos e não posso deixar isso passar em branco.

Porque a Revolução Francesa não significou apenas o início da Idade Contemporânea, mas também o rompimento com valores arcaicos e obsoletos, com o Antigo Regime, com idéias feudais. É claro que isso não aconteceu do dia para a noite. Porque Revolução que é revolução precisa de tempo para destruir e construir. Não é que nem essa história que aconteceu muito no Brasil, "tomar o poder" mas tudo continuando como dantes no quartel de abrantes (vide 1964, que de revolução não teve nada, foi puro golpe mesmo). A Revolução Francesa consagrou os idéias individualistas, a "liberdade". Ideais coletivos, os quais, porém, só começaram a ser realmente praticados muuuuuuuuuuuuuuuuito tempo depois, a "fraternidade" ou "solidariedade", ou seja, pensar no "todo". E a "igualdade" entre as pessoas. Em termos jurídicos, a liberdade significa um "não fazer" do Estado. Já a "igualdade" pressupõe a participação do Estado para regular a vida dos indivíduos, estabelecendo direitos para todos, em igualdade de condições, o que significa tratar desigualmente os desiguais. E a fraternidade são aqueles direitos que transcendem os povos, direito ao meio-ambiente, à democracia, à comunicação. Shiiiiiiiiiiiiiiiiiiii, me animei, rs. As liberdades individuais devem ser respeitados. Mas um interesse exclusivamente pessoal não deve suplantar o público. Porque o mundo é de todos e não só daqueles que detêm o poder. E é por isso que devemos lutar. Para tornar o mundo um lugar cada vez melhor PARA TODOS. Com oportunidades, respeito e valores.

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