É de partir o coração.
O Teatro Cultura Artística, localizado no centro de São Paulo, sofre um incêndio que destruiu a sala principal (Esther Mesquita).
O teto desabou sobre a platéia, um mosaico de Di Cavalcanti foi atingido e só se saberá se existe possibilidade de reforma depois da análise se não houve comprometimento das estruturas.
De qualquer forma, pelo que li, se quiserem um outro teatro terão que demolir o que restou deste, porque não há o que salvar.
É uma pena, o teatro era patrimônio cultural de São Paulo, grandes peças foram encenadas ali.
Eu mesma lembro de ter visto, ao menos, três.
O Mistério de Irma Vap, uma ótima comédia com Ney Latorraca e Marco Nanini, que trocavam de roupa não sei quantas vezes na peça; Rei Lear, com Paulo Autran, ambas na década de 90, e este ano fui ver Aída no primeiro semestre, com minha amiga Mari (que não é a jogadora de vôlei) e a mãe dela.
Ainda bem que o incêndio não ocorreu durante alguma apresentação, porque aí o estrago teria sido também humano...
Marco Nanini mesmo iria retornar às apresentações da peça Bem-Amado, que agora será transferida para outro teatro.
Dois pianos Steinways foram queimados, outro pecado...
Espero que realmente alguma coisa possa ser feita, porque quem perde é a população de São Paulo.
Pedro Herz, dono da Livraria Cultura (maravilhosa!) e membro da Sociedade de Cultura Artística, que cuida do museu, estava desolado. Os artistas e nós, amantes do teatro, também.
Agora é era dos "mecenas" aparecerem.
Para quem não sabe o que é mecenas: aquelas pessoas que patrocinam a arte.
O termo é muito mais utilizado quando se trata do Renascimento. Os pintores, escultores e demais artistas recebiam apoio de pessoas ricas para poderem se dedicar à arte.
quarta-feira, 20 de agosto de 2008
Cultura Artística
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